segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Dica de Leitor #5 A Estrada da Noite, de Joe Hill

Sinopse

"Vou ‘vender’ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto..."

Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas – o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu –, Jude não tem medo de encarar mais um.

Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.

O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente – verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar. O morto é Craddock McDermott, o padrasto de uma fã que cometeu suicídio depois de ser abandonada por Jude.

Numa corrida desesperada para salvar sua vida, Jude faz as malas e cai na estrada com sua jovem namorada gótica. Durante a perseguição implacável do fantasma, o astro do rock é obrigado a enfrentar seu passado em busca de uma saída para o futuro. As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A estrada da noite – e nada é exatamente o que parece.

Ancorando o sobrenatural na realidade psicológica de personagens complexos e verossímeis, Joe Hill consegue um feito raro: em seu romance de estréia, já é considerado um novo mestre do suspense e do terror.

Opinião

Filho de peixe, peixinho é - diz o ditado. Eu não sabia quem era Joe Hill quando ganhei "A Estrada da Noite", tampouco de quem ele era filho. Comecei a leitura convencido pela capa bonita e pela sinopse atraente e, quando percebi, estava imerso numa perseguição alucinante de um fantasma maligno atrás de um astro do rock. A narrativa me pegou, a história me convenceu e o final, apesar de ter ficado um pouco aquém de minhas expectativas, não apagou toda a tensão que o livro me fez passar. A dedicatória da obra é simples e diz "Para meu pai, um dos bons". Tempos depois descobri que ela era uma retribuição. Em 1977, o grande mestre Stephen King dedicou um certo livro chamado "O Iluminado" para seu filho de três anos. "Para Joe Hill King, que ilumina sempre". Preciso dizer o quanto isso é fantástico?

Adicione este livro à sua estante do Skoob!

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